sábado

PCC entrega panfletos com críticas ao PSDB em SP

Para ver a matéria comleta, que foi publicada no Portal Terra, clique aqui. As críticas dirigidas ao PSDB paulista, além de guardarem óbvio cunho eleitoral, devem ser entendidas pelos tucanos como um atestado de que estão no caminho certo. Em 2001, quando numa rebelião, os presos queimaram colchões, o então governador do Estado, Geraldo Alckmin, disse a seguinte frase: “queimaram colchões? Agora vão dormir no chão”. Nessa ocasião, o ex-governador foi duramente criticado pelos humanistas da OAB, aquela mesma entidade que faz vista grossa para a participação de advogados regularmente inscritos em seus quadros no crime organizado. A escalada do crime organizado no país é um absurdo. O país vive um clima de insurreição. Desde a patética política de segurança pública do governo FHC até a criminosa posição do governo Lula, a solução para esse problema é travada pelo cínico discurso progressista do qual a grande maioria dos políticos é refém. Ao que tudo indica, Alckmin é odiado por aqueles que integram os quadros do PCC. Pudera, a população carcerária do Estado de São Paulo aumentou de cerca de 55.000 presos, em 1995, para cerca de 140.000, em 2006. O candidato destoa do discurso progressista e, sim, tem reduzido a criminalidade no Estado. A culpa pela situação das penitenciárias paulistas, e também de outros estados, pode ser depositada, em grande parte, na conta da legislação federal. A Lei de execução penal é um tremendo entrave para a administração das penitenciárias. Não tomou a mídia, mas recentemente o STJ se pronunciou, a luz da legislação, quanto ao porte de celulares por detentos: “não constitui falta grave”. Outro entrave diz respeito à remoção dos presos, sempre condicionada ao pronunciamento do judiciário. Por outro lado, os fundos criados para assegurar investimentos constantes no setor foram esvaziados pelo governo federal. Em 2002, por exemplo, foi repassado para o Estado, por meio do referido fundo, cerca de R$ 200 milhões de reais. Em 2005, esse valor não chegou a R$ 30 milhões. Este ano, a estimativa é que os repasses ficarão no mesmo patamar. Lula renunciou à segurança pública e esta afirmação não é minha, mas do antropólogo Luiz Eduardo Soares, primeiro titular da Secretaria Nacional de Segurança do governo Lula e idealizador do Susp (Sistema Único de Segurança Pública). O mais patético, se não criminoso, é ver o criminalista e advogado do PT oferecer a tal “ajuda” do governo federal aos Estados. Trata-se da famigerada Guarda Nacional, aquela que, chamada a “ajudar” a polícia do Espírito Santo, precisou, ora vejam, de coturnos e coletes emprestados da polícia paulista. É o caos, é o caos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns otimo texto.

Já salvei nos meus favoritos para divulgar