sexta-feira

Urna não é tribunal. Não absolve ninguém


Em recente debate promovido pelo DCE do Mackenzie, o jornalista Bóris Casoy citou a sguinte frase: "urna não é tribunal. Não absolve ninguém". Foi escrita pelo também jornalista Reinaldo Azevedo em um artigo publicado pela revista Veja. Abaixo, um trecho. Para ler na íntegra, clique aqui


"Um novo refrão anda 'nas cabeças, anda nas bocas', poderia dizer o lulista Chico Buarque: a possível reeleição do presidente absolve os petistas de todos os seus crimes. As urnas fariam pelo PT o que o ditador soviético Josef Stalin fez por si mesmo: apagar a história. É um embuste. A vantagem do presidente se deve à economia, à inépcia e inapetência das oposições, às políticas assistencialistas, tornadas uma eficiente máquina eleitoral, e à ignorância, agora a serviço do tal 'outro mundo possível'. O povo é, sim, um tipinho suspeito, mas não vota para livrar a cara dos marcolas da ideologia. O voto do ignorante vale menos? Não. Mas também não vale mais. Nem muda a natureza das instituições. E não absolve ninguém, tarefa que continuará a ser da Justiça". (...)

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo, Daniel!
Permitiram que CRIMES fossem deixados prá serem resolvidos na URNAS! Onde já se viu isto?! CRIMES deveriam ser resolvidos pelo Código Penal. Só no Brasil, mesmo.