Um voto, um votinho por caridade ...
Mercadante foi hoje ao fundo do poço. Em seu programa, no horário eleitoral gratuito, o candidato do PT implorou por uma oportunidade. Um voto, um votinho por caridade. A expressão não foi essa, mas soou exatamente assim. Depois de fazer uma leve retrospectiva de sua campanha até aqui (lembrou dos ataques do PCC, dos laptops - inexistentes- da educação como paixão etc), ameaçou os paulistanos: quer ser o Lula de São Paulo. Burrrrrrrrrrrrr ... O homem mais competente e preparado para governar São Paulo na opinião de Lula não logrou espaço nem sequer no governo petista. Todo o imensurável conhecimento e preparo do "brilhante" economista não foi suficiente para levar o senador ao status de ministro do governo Lula. Ao final, adotando a mesma estratégia de Alckmin, quando parecia que o programa terminara, o Mercadante, na voz e imagem de uma linda mulher (melhor assim), voltou à carga e disparou contra Serra. Abordou a questão das escolas de lata. São Paulo, quando Serra assumiu a prefeitura, contava com 51 escolas de lata. Herança da gestão petista, Serra se comprometeu a acabar com elas. Durante a sua gestão, 58 novas escolas foram construídas e, das 51 escolas que existiam em precárias condições, 44 foram substituídas por prédios de alvenaria. Restam, sabe-se, 7 escolas. Segundo o cronograma da prefeitura, antes mesmo de acabar o ano, todas devem ser substituídas. Mercadante abordou a questão de forma dramática. E deve mesmo proceder assim. Está muito longe de levar o pleito para o segundo turno. Ou ataca, ou morre na praia. Quanto às escolas de lata, Marta do PT foge do assunto assim como o diabo da cruz. Mercadante pode estar dando um tiro no próprio pé.
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