quarta-feira

Arthur Schopenhauer desvenda Mercadante. O candidato petista lança mão de estratagemas erísticos para desqualificar o adversário.










Arthur Schopenhauer

Dentre os estratagemas dialéticos utilizados por aqueles que desejam vencer um debate sem precisar ter razão, Arthur Schopenhauer aponta a “ampliação indevida”, para comprar o livro, clique aqui. O estratagema consiste em “levar a afirmação para além de seus limites naturais”. Serra afirmou hoje, em entrevista ao "SP TV", da Globo, que os maus resultados da educação no Estado deve-se, entre outros fatores, aos "migrantes". Afirmou que o forte movimento migratório que continua a existir rumo a São Paulo cria dificuldades adicionais para a educação. Nada mais. Ora, alguém duvida da verdade desta afirmação? Quando a população de um determinado local cresce mais do que a expansão da economia é capaz de absorver, estamos diante de graves problemas, qualquer que seja a área. Alguém discorda? Quanto mais pessoas pobres [e no que consiste, enfim, a migração de nordestinos para o Estado?, ricos é que não desembarcam aos montes por aqui] entram no sistema de ensino, maiores são os desafios, os problemas para as escolas, piores os resultados. Alguém discorda? Pode até discordar, Mercadante, porém, foi além. Afirmou que as declarações de Serra sobre migração no Estado mostram um "posicionamento conservador e odioso". Para ver, clique aqui. Vejam que o candidato do PT não só levou a afirmação do candidato tucano para além de seus limites como tenta reduzi-la a uma categoria detestada [do preconceito em relação aos nordestinos], vinculando Serra a rótulos odiosos. Trata-se de outra conhecida técnica retórica e erística apontada por Schopenhauer. Lembram-se da tela " Sermão e ações do anticristo " de Luca Signorelli? Para ver, clique aqui. O falso profeta é mostrado disseminando as suas mentiras, espalhando sua mensagem de destruição. Ele tem as características de Cristo, mas é o demônio (atrás dele) que lhe diz o que pronunciar.

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