PT quer familia de Alckmin na campanha. Por que não?
Depois de dar mais algumas demonstrações de sua ética - compra de apoios com recursos públicos - Lula e o PT seguem avançando todos os limites. É uma gente suja na essência. Retroceder é sempre uma estratégia quando a coisa não cola. Na Veja on Line: "A campanha presidencial voltou a esquentar na quinta-feira, mas não por causa da divulgação de novas pesquisas (que confirmam os números de sondagem anterior do Datafolha) ou pela volta do horário eleitoral gratuito (em que os candidatos não mostraram novidades). Desta vez, a causa da guerra política foi um ataque direto do PT à família do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Em boletim divulgado à tarde na internet, a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou Alckmin de "hipocrisia e moralismo de ocasião" quando critica o petista por não saber da corrupção em seu governo. Para isso, envolveu na discussão a mulher de Alckmin, Maria Lúcia, criticada no caso dos vestidos de presente, e a filha do casal, Sofia, que trabalha na Daslu. "Alckmin não deveria colocar o debate neste nível. Afinal, alguém poderia perguntar se ele sabia que sua filha é funcionária de uma empresa acusada de contrabando e se ele tinha conhecimento que sua esposa ganhou de presente 400 vestidinhos chiques", dizia o texto, de autoria do secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar - aquele que até outro dia estava preocupado com uma possível guerra suja da oposição. (...) Pomar disse que o texto saiu do site do partido e da campanha por ordem do presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, depois de um pedido de um auxiliar de Lula".
Vê-se que o PT continua o mesmo. O golpista acusa o golpe. O trapaçeiro denuncia trapaça. O imoral acusa a imoralidade. Seguimos em tempos escuros. Ora, se Lula e o PT querem as famílias dos candidatos na campanha, por que negar? Por que não incluir o novo rico Lulinha, aquele antigo monitor de zoolõgico que passou para o seleto rol de milionários com os investimentos da Telemar em sua Gamecorp? Eu toparia. Vejamos: é realmente incrível a ascensão meteórica de Lulinha, Fábio Luiz da Silva. Formado em Biologia, o garoto era monitor de Jardim Zoológico até outro dia. Mas o PT é um sucesso em fazer "novos ricos". Entre a sociedade e investimento em publicidade, a Telemar já injetou no negócio do mais novo empreendedor do país algo em torno de R$ 5 milhões. Trata-se da G4 Entretenimento e Tecnologia Digital. De acordo com sua participação societária, Fábio Luís tem 625.000 reais em ações – pouco menos do que seu pai amealhou ao longo de toda a vida, segundo a declaração de bens que apresentou esse ano ao TRE.
O melhor: Lulinha não teve de investir um único real, o negócio foi bancado quase que integralmente pela Telemar, a maior companhia de telefonia do país. Quem quiser a receita do sucesso, clique aqui .
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